quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Uma Questão de Cor, Ana Saldanha

De entre as obras recomendadas para leitura, começámos por Uma Questão de Cor, de Ana Saldanha.
Seguem-se algumas notas sobre a autora (fonte: Wikipédia) e os resumos elaborados por alguns alunos da turma.

Ana Saldanha (Porto, 1959) é uma escritora e tradutora portuguesa que possamos situar apenas no domínio da chamada literatura juvenil, embora a maioria dos seus títulos pareça dirigir-se à pré-adolescência e à adolescência.
Formação
Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas (variante de Estudos Portugueses e Ingleses) em 1981, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em 1992 fez o Mestrado em Literatura Inglesa em Birmingham e em 1999 doutorou-se em Literatura Infantil Inglesa e Teoria da Tradução na Universidade de Glasgow. Ensinou Inglês a portugueses do Porto e Português a ingleses de Birmingham e Glasgow.
Participou e apresentou comunicações em congressos no âmbito da Literatura Infanto-Juvenil.
Prémios
Pela sua obra recebeu vários prémios:
1994- Três semanas com a avó, romance juvenil, Verbo (menção honrosa do Prémio Adolfo Simões Müller)
1995- Círculo imperfeito, romance, Presença (Prémio Cidade de Almada
1994)Uma questão de cor, romance juvenil, Edinter (recomendado pelo IBBY; seleccionado para as Olimpíadas da Leitura de 1996;
finalista do Prémio Unesco de Literatura Infantil e Juvenil em Prol da Tolerância de 1997
Obras publicadas
1994 - Três semanas com a avó, romance juvenil, Verbo
1995 - Círculo imperfeito, romance, Presença
1995 - Uma questão de cor, romance juvenil, Edinter
1995 - Num reino do norte, Umas férias com música e A caminho de Santiago (série Vamos Viajar), novelas juvenis, Campo das Letras
1996 - Ninguém dá prendas ao Pai Natal, conto infantil, Campo das Letras
1996 - Animais & C.ª (série Vamos Viaja), novela juvenil, Campo das Letras
1997 - Doçura amarga, romance juvenil, Edinter
1997 - Irlanda verde e laranja (série Vamos Viajar), romance juvenil, Campo das Letras
1999 - Cinco tempos, quatro intervalos, novela juvenil, Caminho
2000 - Para o meio da rua, romance juvenil, Caminho
2000 - Reedição de Doçura Amarga
2000 - Inclusão de poemas em Conto estrelas em ti: 17 poetas escrevem para a infância, Campo das Letras
2001 - Como outro qualquer, romance juvenil, Caminho
2001 - Inclusão do conto O Bazar dos Três Vinténs em Contos da Cidade das Pontes, Ambar
2002 - Um gorro vermelho e Um espelho só meu, novelas juvenis de uma nova série, Era uma vez... outra vez, Caminho
2002 - Reedição de Uma questão de cor, Caminho
Traduções (lista selectiva)
1995 - Longo caminho para a liberdade, autobiografia de Nelson Mandela, Campo das Letras
1998 - Uma História da leitura, de Alberto Manguel, Presença
1999 - Histórias assim mesmo, de Rudyard Kipling, Caminho
Wikipédia

Profª Carla Augusto
Resumos elaborados por alguns alunos:
Herói (breve história de um)

Danny anda a ler um livro sobre o prémio Nobel da paz do tamanho de um dicionário que comparando a história à sua família acha que a sua mãe nunca deveria ter saído do seu país para lutar contra o que estava mal. A sua família era muito animada e com opiniões muito próprias, começando pelo seu pai que não o poupava a dizer o que pensava, também Nina tinha alguns comportamentos mais agressivos em que era repreendida pelo pai mas sempre defendida pela avó. Danny era um rapaz descontraído e sem qualquer tipo de preconceitos.

André Santos
DOENÇA (DIAGNÓSTICO DE…)

Numa manhã de Domingo, Nina, acordou com barulhos provocados pelos pais. Eram sete e meia, e ela rastejou para fora da cama e cambaleou em direcção à porta com a intenção de os fazer sentir culpados por a terem acordado de madrugada. Chegou ao corredor e a mãe mandou-a de novo para a cama, e ao insistir, a mãe murmurou-lhe que a sua avó estava no hospital, vítima de um ataque cardíaco.
Já no hospital, o médico expulsou-os e para entrarem precisaram de falar grosso para o porteiro e entrar pelas traseiras. Depois de esperarem bastante tempo na sala de espera, quiseram saber de notícias e foram recebidos com ameaças e insultos por parte dos médicos.
Nina depois de ter conversado com o seu primo Daniel, foi para o computador fazer fichas de duas pessoas que não gostava, o Daniel e o Vítor. De seguida foi ver desenhos animados com o som bem alto para incomodar o seu primo.



BOCAS (QUANDO MANDAR)

Vítor convida Nina para ir ao cinema e faz a oferta de uma redacção para Português, porque ele tinha duas. Nina aceitou a redacção, mas pediu-lhe uma mais simples, pois a professora não acreditaria que a tivesse escrito.
De manhã, num intervalo, Vítor oferece a Nina uma disquete, dizendo que o seu conteúdo era vários jogos. Nina, pensando que era um vírus, confrontou-o e Vítor ficou admirado por Nina pensar mal dele. Ela percebeu que o tinha ofendido e pediu-lhe desculpa, mas acabou gozada pelos seus colegas
Nina foi examinar a disquete e esteve a jogar acompanhada pela sua avó. Enquanto estavam entretidas, o avô e Nina dizem que a avó está pálida. Ela ficou um pouco irritada pelo comentário e inventou uma desculpa para se desculpar.
Ao jantar, comentam todos em família acerca do primo da Nina, o Daniel, que se iria instalar na sua casa, no fim-de-semana, e mostram receio da sua mudança do campo para a cidade.


André Faísca


Girinos (e outros seres em estádios intermédios)

Nina fica algum tempo a pensar no Vítor e acaba por confessar que não desgosta dele. Ela relembra a sessão que teve com a psicóloga da escola e esta lhe ter referido que ela tinha uma grande capacidade de falar.
Volta a falar no Vítor e acha que desde que o Daniel foi lá para casa, tem um comportamento diferente.
Um dia, estavam alguns rapazes ao portão à espera do Vítor, e quando a Nina e o Daniel saíram, começaram a atirar um liquido estranho para cima deles. As pessoas na rua, afastavam-se. Chegam a casa da avó Olga e Nina pede a Daniel para não lhe contar nada, por causa do stress. Daniel embirra com Nina por não falar português de gente. Nina chama nomes a Daniel e diz que é como os pobres. Nina fala com o seu avô sobre Daniel.
Este aconselha-a a falar com o primo.

Ana Rita