A chamada Muralha da China, ou Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitectura militar construída durante a China Imperial.
Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milénios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atracção turística.
As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo e o deserto de Góbi e a Mongólia.
O pau de breno é grande A muralha começou a ser erguida por volta de 220 A.C. por determinação do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang Embora na Dinastia Qin não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou, mas sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra, ligados feitas de barro, com aproximadamente três mil quilómetros de extensão, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte.
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada.
Aliado à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos, cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.
Características
Por não se tratar de uma estrutura única, as características da Grande Muralha variam, de acordo com a região em que os diferentes troços se inscrevem. Por exemplo, perto de Beijing, os muros foram construídos com blocos de pedras de calcário; em outras regiões, podem ser encontrados o granito ou tijolos no aparelho das muralhas; nas regiões mais ocidentais, de desertos onde os materiais são mais escassos, os muros foram construídos com vários elementos, entre os quais fascina. Em geral, os muros apresentam uma largura média de sete metros na base e de seis metros no topo, alcançando a uma altura média de sete metros e meio.
Principais portas:
As suas passagens mais importantes são:
• Porta Shanhai
• Porta Juyong
• Porta Niángzi
PETRA
Petra é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba.
Antecedentes
A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa. Edom foi colonizada pelos Nabateus.
Época Romana
Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória, Roma concedeu relativa autonomia a Petra e aos Nabateus, sendo as suas únicas obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das tribos do deserto.
Época Bizantina
Em 313 d.C., o converteu-se o Cristianismo na religião oficial do Império Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constatinopla (atual Istambul).Petra continuou a prosperar sob o seu domínio até o ano de 363,em que um terramoto destruiu quase metade da cidade. Contudo a cidade não morreu, após este acontecimento muitos dos edifícios antigos foram derrubados e reutilizados para a construção de novos, em particular igrejas e edifícios públicos.Em 551, um segundo terremoto (mais grave que o anterior) destruiu a cidade quase por completo. Petra não se conseguiu recuperar desta catástrofe.
Redescoberta de Petra
As ruínas de Petra foram objecto de curiosidade a partir da Idade Média, atraindo visitantes como o sultão Baybars do Egipto, no princípio do século XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt em 1812, tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski.
Cristo Redentor
História
O Cristo Redentor é uma estátua localizada na cidade do Rio de Janeiro, a 709 metros acima do nível do mar, no morro do Corcovado. De seus 38 metros, oito estão no pedestal. Foi inaugurado às 19h15 do dia 12 de Outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras.
A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efectivamente a ideia em 1921, quando se avizinhavam as comemorações pelo centenário da Independência.
Pedra fundamental
A pedra fundamental da estátua foi lançada no dia 4 de Abril de 1922, mas as obras só foram iniciadas em 1926. Entre outras pessoas que colaboraram para a sua realização, foi o engenheiro Heitor da Silva Costa, o artista plástico Carlos Oswald (autor do desenho final do monumento) e o escultor francês Paul Landowski (executor da escultura).
Santuário católico
Ao completar 75 anos no dia 12 de Outubro de 2006, o Cristo Redentor foi transformado num santuário católico do Brasil. O cardeal-arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Eusébio Oscar Scheid, quer que o local deixe de ser apenas um atractivo turístico e se torne num local de peregrinação.
Inauguração
Na cerimónia da inauguração no dia 12 de Outubro de 1931, estava previsto que a iluminação do monumento seria accionada a partir da cidade de Nápoles, de onde o cientista italiano Guglielmo Marconi emitiria um sinal eléctrico que seria retransmitido para uma antena. No entanto, o mau tempo impossibilitou a façanha, e a iluminação foi accionada directamente do local.
Tombado pelo Instituto do Património Histórico Nacional em 1937, o monumento sofre obras de recuperação em 1980, e novamente em 1990. Outro conjunto de obras importantes foi feito em 2003, quando foi inaugurado um sistema de escadas rolantes e elevadores para facilitar o acesso à plataforma de onde se eleva a estátua.
Machu Picchu
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.
O lugar foi elevado à categoria de Património mundial, tendo sido alvo de preocupações devido à interacção com o turiso por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Redescobrimento
Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911. Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador a ficcionado da arqueologia, realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos arqueológicos.
Depois de aquela expedição, Bingham voltou ao lugar em 1912 e, nos anos seguintes (1914 e 1915), diversos exploradores levantaram mapas e exploraram detalhadamente o local e os arredores.
As suas escavações, não muito ortodoxas, em diversos lugares de Machu Picchu, permitiram- lhe reunir 555 vasos, aproximadamente 220 objectos de bronze, cobre, prata e de pedra , entre outros materiais. A cerâmica mostra expressões da arte inca e o mesmo deve dizer-se das peças de metal: braceletes, brincos e prendedores decorados, além de facas e machados.
A disposição dos prédios, a excelência do trabalho, e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias.
É possível chegar à cidade sagrada, mas a opção imperdível para quem gosta de aventura é percorrer a Trilha Inca e chegar em Machu Picchu pela Porta do Sol. Pode-se realizar a Trilha Completa, caminhando os 45 km em 4 dias com pernoites nos acampamentos com total infra-estrutura, ou fazer a Trilha Curta, que pode ser realizada de duas maneiras: em dois dias, com pernoite no alojamento próximo às ruínas de Wina Wayna, chegando à Porta do Sol pela manhã ou caminhar os 12 km num único dia, chegando em Machu Picchu no final da tarde.
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio). Localizando-se no centro de Roma, é uma excepção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectónico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas e com 48 metros de altura, era usado para variados espectáculos. O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registo efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da era medieval, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.
Utilizações do Coliseu
O coliseu era um local onde seriam exibidos toda uma série de espectáculos, inseridos nos vários tipos de jogos realizados na urbe. Os combates entre gladiadores, eram sempre pagos por pessoas individuais em busca de prestígio e poder em vez do estado.
Outro tipo de espetáculos era a caça de animais, onde eram utilizados animais selvagens importados de África. Os animais mais utilizados eram os grandes felinos como leões, leopardos e panteras, mas animais como rinocerontes, hipopótamos, elefantes, girafas, crocodilos e avestruzes eram também utilizados.
O coliseu era inundado por aquedutos subterrâneos alimentados pelos aquedutos que traziam água de longe. Passada esta fase, foi construída uma estrutura, que é a que podemos ver hoje nas ruínas do Coliseu, com altura de um prédio de dois andares, onde no passado se concentravam os gladiadores, feras e todo o pessoal que organizava os duelos que ocorreriam na arena. A arena era como um grande palco, feito de madeira, e se chama arena.
A construção
A construção do Coliseu, foi iniciado por Vespasiano, nos anos 70, e finalizado pelo seu filho, Domiciano. O edifício será inaugurado por Tito, em 80, embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores, constando de três andares.
O "fim do Império"
O monumento permaneceu como sede principal dos espectáculos da urbe romana até ao período do imperador Honorius, no século V. Danificado por um terremoto no começo do mesmo século, foi alvo de uma extensiva restauração na época de Valentinianus III. Em meados do século XIII, a família Frangipani transformou-o em fortaleza e, ao longo dos séculos XV e XVI, foi por diversas vezes saqueado, perdendo grande parte dos materiais nobres com os quais tinha sido construído
Taj Mahal
O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país.
A obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 22 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal. Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.
Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semi-preciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro.
Origem e inspiração
O imperador Shah Jahan foi um prolífero mecenas, com recursos praticamente ilimitados. Sob a sua tutela construíram-se os palácios e jardins de Shalimar em Lahore, também em honra da sua esposa.
Mumtaz Mahal deu ao seu esposo 14 filhos, mas faleceu no último parto e o imperador, desolado, iniciou quase de seguida a construção do Taj como oferta póstuma. Todos os pormenores do edifício mostram a sua natureza romântica e o conjunto promove uma estética esplêndida. Aproveitando uma visita realizada em 1663, o explorador francês François Bernier realizou o seguinte retrato do Taj Mahal e dos motivos do imperador que levaram à sua edificação.
Chichen Itza
Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã. Chichén Itzá, a mais famosa Cidade Templo Maia, funcionou como centro político e económico da civilização maia. As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetónico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia. O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa "na beirada do poço do povo Itza". Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455.
Conclusão
• Com este trabalho aprendemos a sua localização, a sua história, como foram construídas, a sua origem e o que representam para cada região.
Fonte: www.Wikipedia.org